28/09/2008

Mas mãe!

Fez hoje treze anos. Olhei para ele e tinha finalmente a desenharem-se feições de rapazinho. Comparado com esta fotografia, enfrentava, enfim, as dores de estar a afirmar-se como criatura, uma ligeira nostalgia silenciosa no olhar. Ainda ontem era aquele ser de ar suplicante, os olhos duas bagas ansiosas a concitarem carinhos e simpatias. Por causa dessa aparência grudou-se-lhe, irremovível, como um cognome, ou um petit nome o mas mãe! Magnífica criatura, o meu Afonso.